quinta-feira, 11 de junho de 2015

acessibilidade web grupo no whatsapp

olá a todos.
agora temos um grupo no whatsapp
quem quiser.
participar só deichar o número
em privado.
ou adicionar o nosso
82981210304
poiz a sim vai ser melhor falar. com todos lá
espero vocês.
equipe acessibilidade web

RÁDIO MAYARA FM

RÁDIO MAYARA FM, A PRINCESINHA DA SERRA.
www.radiomayarafm.com

quarta-feira, 27 de maio de 2015

En: Manuais em áudio do shine plus mais App novo leitor de tela.

Prezados as), encaminho aqui os 2 áudios manuais que já conseguimos
produzir por aqui.
Contém informações necessárias para que depois de ouvirem já poderão ter
uma boa independência no shine plus.
esse app é um leitor de tela para android
Espero que estes áudios possam os ajudarem.
Produção e gravação por: Weverton Ricardo.
Já autorizado pelo mesmo para que possam distribuir, bem como postarem
em outros servidores.
E por aqui estamos satisfeitos com ele.
Recomendo, ouçam estes áudios.
Link abaixo:
1. Demonstrativo do shine plus
https://meocloud.pt/link/9410ac3a-3043-45b8-acc5-bec2ce308a3d/demonstrativo%20do%20aplicativo%20shine%20plus%2C%20por%20Weverton.mp3/

2. Gestos do shine plus
https://meocloud.pt/link/4e67599f-7dbc-4320-88ee-f7c08991d405/gestos%20novos%20por%20weverton.mp3/

--
Portal Acessibilidade Web
é um Portal voltado para o público em
geral, que busca proporcionar um espaço acessível e de qualidade para
todos. Venha já vocês também fazer parte da nossa família!
site: www.acessibilidadeweb.net

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Inscrições para o Enem abrem nesta segunda-feira (25)

Enem
Inscrições para o Enem abrem na segunda-feira (25)
Taxa de R$ 63 pode ser paga até as 21h59 do dia 10 de junho
da redação | 22/05/2015 15h 47
As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2015 estarão abertas a partir das 10h desta segunda-feira (25), apenas pelo site do exame. A taxa de
inscrição, nesta edição, aumentou para R$ 63, podendo ser paga até as 21h59 do dia 10 de junho. As provas serão aplicadas nos dias 24 e 25 de outubro.
Nesta edição, não haverá impressão e envio dos cartões de confirmação. O documento estará disponível na página do Enem e será enviado por e-mail para o usuário.
>> MEC poderá testar Enem Digital com treineiros ainda este ano
>> MEC divulga edital com novas regras do Enem 2015
Além disso, o MEC não vai mais tolerar faltosos. O candidato que se inscrever, valendo-se da isenção de taxa, e não comparecer, não poderá mais se inscrever gratuitamente
nas próximas edições, a menos que apresente uma justificativa aceita pelo MEC. No ano passado mais de 2,5 milhões de inscritos, quase 30% do total, se inscreveram
e não compareceram. Do total, 65% eram isentos.
Outra novidade é que candidatos menores de 18 anos que completarão o ensino médio depois de 2015 estão proibidos de participar de programas de acesso ao ensino
superior que utilizem o exame – como Sistema de Seleção Unificada (Sisu), Programa Universidade para Todos (ProUni), entre outros. O candidato nessas condições
também não poderá usar o Enem para solicitar certificado de conclusão do ensino médio.
O que muda:

- E-mail único: O mesmo endereço de e-mail não poderá ser usado por mais de um estudante para fazer a inscrição.
- Horário das provas: O horário de início das provas não será mais o mesmo do horário de fechamento dos portões. Haverá um espaço de 30 minutos para os estudantes
se organizarem nas salas.
Abertura dos portões: 12h
Fechamento dos portões: 13h
Início das provas: 13h30
*Horários de Brasília. Os sabatistas entram as 13h, mas só iniciam a prova às 19h do horário local no sábado. 
- Faltosos: Participante que obtiver isenção do pagamento da taxa de inscrição que não comparecer não terá direito a isenção no ano seguinte.
- Problemas de visão: Inclusão do atendimento para visão monocular e ledor e transcrição para participantes com discalculia.

O que continua igual:

- Nome social: O uso do nome social com a possibilidade de usar o banheiro do gênero ao qual o aluno se identifica permanece.
- Proibição aos telefones: Os estudantes que usarem aparelhos eletrônicos na hora da prova serão desclassificados.

MULHERES DEFICIENTES E A COMUNIDADE DE DEVOTEES - Excelentetexto, que voltou a circular nas redes hoje

Mulheres Deficientes e a Comunidade de Devotees.

27/05/2012 - Alison Kafer.

CHICAGO/EUA - Na primavera de 1996, eu tive meu primeiro encontro com a
comunidade de amputados e devotees. Eu conectei a Internet, digitei
"amputada" em um site de busca, e me vi confrontada com um mundo que eu
jamais soube que existisse. Os endereços de vários websites apareceram
diante de mim, todos eles prometendo companhia e amizade para pessoas
amputadas.

Estes sites ofereciam sala de bate-papo, anunciavam oportunidades e
locais onde os devotees e as pessoas amputadas poderiam se encontrar,
continham anúncios pessoais e vendiam fotografias e vídeos de mulheres
amputadas. Porém, os websites pareciam ter, principalmente, o objetivo
de explicar e defender as ações e motivações dos devotees. "Devotees,"
eu rapidamente aprendi, eram homens e mulheres que se sentiam atraídos
por pessoas com amputações e outras deficiências. Em outras palavras,
homens atraídos por mim.

Eu tive uma estranha sensação de familiaridade, quando visitei esses
sites, apesar de nunca ter ouvido falar de devotees antes. A sensação de
familiaridade não era tanto por me sentir parte de uma comunidade, mas
por um sentimento de resignação. Devido aos olhares fixos e respostas
hostis que eu normalmente recebia nas ruas, eu me sentia terrivelmente
sem atrativos e estava convencida de que ninguém poderia amar alguém
como eu. Ninguém - quer dizer - exceto um devotee.

Visitando aqueles sites, eu percebi que as pessoas que me encaravam na
rua não eram a aberração, os devotees é que eram. O mero fato de eles
terem de se agrupar na Internet, para justificar o seu desejo por
mulheres amputadas, parecia testemunhar a natureza sem igual de sua
atração. A retórica defensiva desses sites confirmou meu temor de que a
sociedade vê as mulheres como eu como sem atrativos e indesejáveis. Caso
contrário - eu argumentei comigo mesma - por que tais organizações
seriam necessárias?

O descobrimento da comunidade de amputados e devotees na internet me
encheu de resignação: parecia oferecer a única oportunidade que eu teria
de fazer parte de uma comunidade, de ter apoio e companhia. Eu estava,
de repente, incluída numa comunidade da qual eu não queria fazer parte,
uma comunidade que me fez sentir calafrios.

Em meus primeiros encontros com a comunidade de amputados e devotees, as
mulheres com deficiência, nestas organizações, eram invisíveis para mim.
Apesar de minha intenção original de aprender mais sobre as mulheres
amputadas, apesar do espaço na Internet dedicado às fotografias e às
histórias dessas mulheres, tudo o que eu podia ver eram as histórias dos
devotees. A idéia de um fetichismo pela deficiência era tão nova para
mim que eu me esqueci das mulheres ao tentar entender os homens.

Com o passar do tempo, porém, e como eu me tornei mais interessada nas
barreiras específicas que as mulheres com deficiência tinham de
enfrentar, eu voltei meu interesse para as mulheres amputadas envolvidas
nestes grupos. O que elas achavam nessa comunidade de amputados e
devotees que eu não estava entendendo? Embora, num primeiro momento, eu
tivesse ignorado estas mulheres, agora, eu me via compelida a conhecer
suas histórias. O que motivava o envolvimento delas em organizações que
muitas pessoas percebiam como exploradoras e desagradáveis? Que
possíveis benefícios poderiam resultar da interação delas com outras
pessoas com amputações e com os devotees?

Eu acho este tipo de pergunta intrigante porque a maioria das pesquisas
publicadas sobre a comunidade de amputados e devotees focalizou
exclusivamente os devotees. Não foram levantadas perguntas sobre as
experiências e motivações das mulheres amputadas envolvidas em tais
grupos e elas constituem a inspiração para escrever este artigo.

No outono de 1999, eu voltei à comunidade de amputados e devotees e
perguntei a Jama Bennett, a fundadora da Coalizão Mundial de Apoio aos
Amputados (ASCOTWorld), se ela estava disposta a discutir o grupo e a
sua participação nessa comunidade. Eu comecei uma exploração preliminar
entre as mulheres amputadas para descobrir como elas percebiam a
ASCOTWorld e a sua função na vida delas. A própria Bennett sugere que a
ASCOTWorld sirva para dar apoio às mulheres amputadas, fazendo com que
se sintam fortalecidas para enfrentar os estereótipos culturais
dominantes segundo os quais as mulheres deficientes são assexuadas.

Neste artigo, eu discuto este potencial para o enfrentamento desses
estereótipos. Eu discuto que, embora a participação de mulheres
deficientes na ASCOTWorld possa não romper com os discursos
fundamentalmente dominantes a respeito da sexualidade das mulheres com
deficiências, essa participação tem um efeito positivo na vida delas. O
potencial da ASCOTWorld para fortalecer a auto-estima das mulheres
deficientes frente os preconceitos precisa ser entendido como uma
negociação entre os efeitos que pode ter sobre a sociedade maior e o seu
impacto sobre a vida de cada mulher com deficiência.

Discutindo as suposições que as pessoas não deficientes fazem em relação
às com deficiência, Jama Bennett afirma que "há uma percepção, por parte
da comunidade temporariamente não deficiente, de que as pessoas com
deficiências são assexuadas e eternamente infantis".

Devido a este estereótipo, acrescenta ela, "muitas mulheres que tiveram
amputações recentes (incluindo eu mesma) sentem-se maravilhadas por
saber que ainda podem ser desejáveis ou atraentes para um homem." As
observações de Bennett originam-se em suas próprias experiências,
enquanto uma mulher com deficiência que vive numa sociedade na qual a
sexualidade do corpo deficiente, particularmente do corpo feminino com
deficiência, é negada, patologizada e/ou ignorada continuamente.

A maioria da literatura sobre a comunidade de amputados e devotees
perpetua estes estereótipos. A maior parte dos estudos focaliza,
principalmente, os devotees e retratam as mulheres com deficiência como
silenciosos e passivos objetos do desejo dos homens. Além disso, esta
literatura, ao tentar analisar as causas e as repercussões do
devoteísmo, coloca essa atração como uma patologia que deve ser tratada
ou deve ser eliminada.

Eu não quero debater o mérito médico desse diagnóstico. Ao contrário, eu
quero realçar as idéias preconcebidas que a cultura dominante tem a
respeito da sexualidade das mulheres com deficiência e que são a base
desses estereótipos. Se identificamos os devotees como "doentes", o que
estamos dizendo a respeito dos sentimentos que as mulheres deficientes
inspiram? Considerar atraente uma mulher com deficiência é sempre o
sintoma de uma doença? Mulheres amputadas não aparecem discutindo estas
questões e, quando aparecem, somente o fazem como vítimas porque foram
molestadas ou enganadas por devotees.

Algumas feministas reafirmam esta tendência quando vêem os devotees como
praticantes de uma forma perigosa de pornografia. R. Amy Elman, por
exemplo, afirma que as publicações de devotees contribuem "para que as
mulheres e meninas, particularmente aquelas com deficiência, continuem a
ser consideradas e tratadas como cidadãs de segunda categoria". Ela
examina vários artigos de The Amputee Times, uma revista voltada aos
devotees, que focaliza "o fetichismo pela vulnerabilidade das mulheres",
e os comentários dos devotees a respeito da formação de um catálogo com
mulheres deficientes atraentes.

Embora eu concorde com Elman de que o comportamento de alguns devotees é
preocupante, particularmente o ímpeto para criar um banco de dados de
mulheres com deficiência "disponíveis", alguns dos comentários dela
também me preocupam. Elman só vê as mulheres com deficiência como
vítimas que, por terem se convertido em objetos, necessitam de proteção,
e não as vê como agentes ou sujeitos. Além disso, ela ignora as mulheres
que se vê nos sites destinados aos devotees e só discuti os fotógrafos e
os que publicam essas imagens. Fazendo assim, ela insinua que as
mulheres deficientes só posariam para fotos "sensuais" quando enganadas
ou coagidas a isto.

Freqüentemente, as mulheres com deficiência são desencorajadas de
participar de qualquer forma de expressão sexual, e as mulheres que
moram em instituições têm sua sexualidade severamente controlada ou
impedida. Gayla Frank discute as experiências de Dianne DeVries, cujos
quatro membros foram amputados e que freqüentemente era criticada, no
centro de reabilitação, por causa das roupas que desejava vestir.

Frank explica que a equipe médica recomendava que DeVries usasse pernas
e braços artificiais, que se vestisse com roupas de mangas compridas,
saias longas e largas para disfarçar a sua deficiência. Sua recusa em
usar estes dispositivos causavam consternação em seus médicos, que
consideravam sua decisão como um "desajustamento" e não como um sinal de
independência. A preferência dela para vestidos sem manga e camisetas de
mangas curtas eram ainda mais problemáticos para a equipe médica, que
considerava sua aparência "sem atrativos e possivelmente perturbadora".
A sugestão dos médicos para que usasse roupas mais discretas não estava
relacionada à necessidade de facilitar seus movimentos, mas sim com o
objetivo de tornar sua aparência menos chocante para os outros.

O desejo de seus médicos para tornar invisíveis as deficiências de
DeVries fizeram com que ela se tornasse efetivamente invisível: foram
ignorados seus desejos e suas opiniões sobre seu próprio corpo e sua
deficiência, foram desvalorizados seus julgamentos e suas escolhas e
ações foram consideradas como um desajustamento.

O impulso para esconder a deficiência é forte. Embora DeVries tenha se
rebelado contra seus doutores que queriam que ela cobrisse seus cotos
com roupas e próteses, muitos outros amputados voluntariamente usam
roupas folgadas como camuflagem para suas deficiências. Muitas pessoas
com deficiência concordam com a opinião dos médicos de DeVries - de que
um coto amputado visível é "sem atrativo e perturbador". Quando o ponto
de vista dos "especialistas" combina com a ausência de imagens de
pessoas com amputações na mídia e na esfera pública, isto desencoraja os
amputados de tornar visíveis os seus corpos. A construção cultural de
uma imagem das mulheres com deficiências como assexuadas e sem atrativos
afeta sua auto-estima, impelindo-as a disfarçar suas deficiências por
vergonha delas. Como a própria Bennett declara: "Eu usei saias e
vestidos longos durante dez anos, nunca shortes ou bermudas, porque eu
sentia que deveria manter escondida minha perna amputada."

A partir de seu primeiro encontro com a comunidade de devotees, há sete
anos, Bennett mudou radicalmente sua atitude em relação ao próprio
corpo. "Depois que eu descobri sobre os devotees" - ela explica - "eu
comecei a usar bermudas, shorts e maiôs que deixam à mostra meu coto. Eu
me dei conta de que esta é minha perna, e se alguém prefere não vê-la,
então, que não olhe." Os comentários de Bennett revelam o impacto
imediato que a comunidade de devotees causou em sua autoconfiança.

Simplesmente saber da existência de homens que a achariam atraente por
sua amputação, e não apesar dela, fez com que mudasse radicalmente a
compreensão de sua deficiência e foi essa mudança que a levou a se
envolver na ASCOTWorld e à sua interpretação da organização como um
baluarte de resistência.

Lolly Gibbs, uma amputada por problemas com diabetes, envolveu-se com a
ASCOTWorld logo após ter sido abandonada por seu noivo. Ele a abandonou,
logo após ela ter sido amputada, porque não conseguiu adaptar-se à sua
dependência de uma cadeira de rodas. Gibbs, eventualmente, encontrou
dois membros da comunidade de devotees, através de um anúncio em um
jornal local. "Nunca tinha ouvido falar de devotees" - ela explica -
"mas, os homens eram ambos simpáticos, atenciosos e compreensivos. Eles
me deram vários artigos para ler e aprender sobre suas preferências e me
falaram dos Fins de Semana da Fascinação.(6) Após ir a uma série de Fins
de Semana e freqüentar a ASCOTWorld, Gibbs apresentou uma transformação
como a de Bennett: "Finalmente senti-me desejada, atraente e até mesmo
sexy. Não me envergonhava mais por ser vista em público."

Ambas, Gibbs e Bennett, descrevem seus encontros com os devotees como
experiências fortalecedoras. Após serem tratadas como não atraentes e
assexuadas, essas mulheres estavam encontrando homens que as achavam
mais desejáveis que as mulheres não deficientes. Valorizando as mulheres
com deficiências, os devotees parecem ignorar os ideais prevalecentes de
beleza, escolhendo mulheres que outros homens rejeitaram como sendo
não-sexy e não-desejáveis. Bennett explica que qualquer coisa que dê às
mulheres deficientes mais confiança ou crença em sua sexualidade é
positiva e ela aprova organizações como a ASCOTWorld por fazer
exatamente isto para ela e para inúmeras mulheres na mesma condição.

Bennett considera que na ASCOTWorld, a rejeição da assexualidade das
mulheres com deficiência, traduz-se em vendas de fotos e vídeos e a
veiculação de suas imagens em sites da Internet, sites estes que seriam
acessados só por assinantes. Bennett estima que existam mais de 28.000
instantâneos de mulheres deficientes. Qualquer amputada que queira posar
para fotos ou participar de vídeos recebem assistência de Bennet e da
ASCOTWorld.

Muitos desses vídeos são vendidos por mais de US0,00, dos quais 60% vão
para a modelo e 40% ficam na Associação para cobrir custos de
"reprodução, postagem, propaganda e mão-de-obra".

Os vídeos são feitos com o propósito de promoção pessoal, apresentando
"mulheres solteiras para devotees que possam querer conhecê-las nas
reuniões de fim de semana".

ASCOTWorld não é o único grupo a oferecer tais serviços. A CD Produções,
operada por Carol Davis é outra organização que produz e distribui fotos
e vídeos de mulheres amputadas.

Ambas, Davis e Bennett, asseguram que estas fotos e vídeos são benéficos
para as modelos não só do ponto de vista financeiro como também por
promover um aumento em sua autoconfiança e maior consciência de sua
sexualidade.

Joy, uma das modelos da CD, explica: "Eu sei o que é ser rejeitada por
homens pela falta de um membro. Sinto-me gratificada por ser admirada
como sou". Outras mulheres fazem eco a Joy. Kath Duncan, em seu VT
"Minha Amante de Uma Perna Só", comenta como foi excitante essa sessão
de fotos, pois foi capaz de colocar todo seu corpo à mostra e sentir
seus cotos como sendo sexy.

Estes comentários sugerem que encontrar um ambiente no qual seus corpos
são (não somente aceitos mas também) admirados parece produzir um
formidável impacto na auto-estima das mulheres com deficiência.

A proliferação de imagens representando deficientes como sexy e
atraentes poderá ser benéfica não só para as modelos mas também para
todas as deficientes. Jane Elder Bogle e Susan L. Shaul contam que um
dos maiores problemas para a expressão da sexualidade das mulheres com
deficiência é a falta de exemplos. Para muitas mulheres, particularmente
as que sofrem amputações em uma idade mais avançada, é difícil aprender
a incorporar cadeira de rodas, próteses, cicatrizes e braçadeiras ao rol
das coisas consideradas "sexies".

ASCOTWorld é um dos poucos lugares onde uma mulher amputada encontra
imagens de mulheres que são iguais a ela e que incorporam suas
deficiências àquilo que entendem como sensualmente atrativo. Ao divulgar
essas imagens, ASCOTWorld oferece exemplos de mulheres cujas
deficiências não impedem a sensualidade, contrapondo-se à cultura dos
não deficientes, na qual as mulheres com deficiência são assexuadas.

Além disso, como notou Barbara Waxman Fiduccia, muitas das organizações
de devotees são dirigidas atualmente por amputadas (13): Fascinação,
ASCOTWorld e Produções CD são de propriedade e são dirigidas por
amputadas. Elas decidem a forma de conduzir e os estatutos das
organizações. Além disso, todo o lucro dos vídeos e das fotos são
entregues às modelos. Waxman Fiduccia enfatiza que o aspecto radical
dessas empresas é que elas possibilitaram às pessoas com deficiência
tirar suas vidas sexuais do controle dos médicos, psicólogos e, por
extensão, dos próprios devotees. As mulheres controlam suas produções.

Embora ainda sinta algum desconforto a respeito dos devotees, começo a
sentir uma afinidade com as modelos e suas organizadoras. Essas mulheres
estão se recusando a aceitar passivamente os estereótipos impostos a
elas pela cultura dos não deficientes. Ao afirmar, ativamente, seu
direito de falar sobre, usar e dispor de seus corpos da forma como
consideram conveniente, essas mulheres deficientes estão dando poderosos
exemplos alternativos de como observar o corpo feminino com deficiência.

O impacto que essas imagens causam na sociedade em geral ainda precisa
ser determinado. Ainda que a participação na comunidade de devotees
possa mudar a percepção que algumas mulheres têm de si mesmas, isto pode
não ter nenhum efeito sobre o juízo que as pessoas não deficientes fazem
delas.

Na realidade, algumas pessoas podem ver a formação de grupos como
ASCOTWorld como uma prova de que pessoas com deficiências são realmente
diferentes. A existência da comunidade dos devotees pode levar a crer
que somente eles acham deficientes atraentes e que sentir atração e
desejo por uma mulher deficiente pode ser visto como uma "condição" que
só "afeta" alguns membros "diferentes" da maioria da população.

Tais pontos de vista não estão limitados aos não deficientes, eu, no
princípio, via os sites como o ASCOTWorld não como uma prova de minha
capacidade de ser desejada, mas, sim, como um atestado exatamente do
contrário. Visto dessa maneira, o envolvimento das amputadas na
comunidade devotee pode, na realidade, perpetuar o pensamento de que as
mulheres com deficiência são assexuadas e de que não são desejáveis,
negando assim, o potencial transformador da ASCOTWorld.

A comunidade de devotees ainda reflete muitos dos valores da sociedade
em geral e seus preconceitos. No vídeo "Minha Amante de Uma Perna Só",
Duncan expressa decepção ao descobrir que os devotees são tão críticos -
em relação aos corpos das mulheres - como são os não devotees. Podem
divergir da corrente principal, ao considerar cotos sensuais, mas os
devotees também menosprezam as mulheres que são gordas ou sem atrativo.
Ou seja, a os devotees não estão numa esfera utópica na qual a beleza e
a aparência física são irrelevantes. Simultaneamente, os devotees
rejeitam o estereótipo de que as mulheres deficientes são indesejáveis e
perpetuam os ideais hegemônicos de beleza.

Além disso, alguns segmentos dos amputados e devotees refletem o padrão
heterossexual que permeia a cultura ocidental. Embora haja vários sites
na Internet destinados a homens amputados e devotees gays, os sites
destinados a lésbicas são menos comuns. Um dos poucos sites para
lésbicas que eu descobri é freqüentado, principalmente, por homens
devotees heterossexuais à procura de "deusas do amor lésbicas e
amputadas". Esse site foi atacado, pelo menos uma vez, com comentários e
desenhos homófobos.

Um outro exemplo desse preconceito é a opinião de uma mulher amputada
com quem conversei: ela acha que a existência de deficientes lésbicas é
uma prova da necessidade dos devotees. Segundo ela, muitas mulheres com
deficiências se tornam lésbicas porque não podem encontrar parceiros
masculinos. Para ela, se tais mulheres conhecessem os homens devotees,
elas não seriam "forçadas" a se tornar lésbicas para ter uma vida sexual
ativa. Os comentários dela refletem o preconceito da sociedade, segundo
o qual todas as lésbicas são heterossexuais fracassadas. Assim, dentro
do discurso da comunidade de amputados e devotees, freqüentemente, a
sexualidade de lésbicas deficientes é negada, patologizada e/ou
ignorada, Portanto, nem todas as mulheres com deficiência são bem-vindas
na comunidade de devotees e deficientes.

Eu também quero ressaltar que nem todas as mulheres com deficiência
tiveram boas experiências com devotees, nem se beneficiaram de uma
elevação de sua auto-estima e independência. Muitas mulheres deficientes
tiveram encontros terrivelmente amedrontadores, sendo perseguidas por
devotees que as fotografaram sem sua permissão. Outras mulheres - como
eu - tiveram seus nomes e atributos físicos disseminados pela comunidade
de devotees sem o seu conhecimento ou sua permissão. Embora nem todos os
devotees se comportem dessa maneira, a existência de alguns faz com que
algumas mulheres com deficiências desconfiem e temam todos eles. O
potencial da ASCOTWorld para contribuir para a elevação da auto-estima
sexual das mulheres deficientes contrapõem-se ao fato de o site, ao
expor as mulheres, torna-as suscetíveis ao molestamento e abuso por
parte de devotees.

Porém, é importante dizer que o comportamento agressivo não é exclusivo
de devotees. Violência contra mulheres é inerente às culturas
patriarcais, e muitos não devotees são culpados de molestar, espionar e
aterrorizar as mulheres. O alto número de mulheres não deficientes que
são molestadas, espionadas e agredidas todos os anos é a prova de que
estes comportamentos estão mais relacionados à misoginia latente na
sociedade do que à atração específica dos devotees. Assim, o
comportamento inadequado de alguns devotees deve ser considerado como
integrante de uma cultura patriarcal. A atitude agressiva de alguns
deles não pode ser vista como exclusiva da comunidade de devotees.

Embora estas preocupações sejam importantes e não devamos ignorar as
acusações de coerção, abuso e molestamento, os efeitos de ASCOTWorld não
podem ser considerados como completamente negativos. Para Bennett e as
mulheres amputadas de ASCOTWorld, a participação delas na comunidade de
amputados e devotees alterou radicalmente a percepção de sua
deficiência. Assim, para algumas mulheres com deficiência, ASCOTWorld
atua como um lugar de resistência pessoal que lhes permite restaurar a
auto-estima, a independência e a sensualidade. Ainda que posar para
fotografias e participar de reuniões possam não contribuir,
fundamentalmente, para desmantelar os estereótipos dominantes na
sociedade a respeito do corpo feminino portador de deficiência, o
impacto positivo em suas vidas, que algumas mulheres acreditam ter sido
causado por essas atividades, não pode ser ignorado. Nas palavras de
Lolly Gibbs: "Finalmente, eu me sinto atraente e, até mesmo, sensual. Eu
não tenho mais vergonha de meu corpo."

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Palestra apresentada durante a Conferência de Estudos sobre a
Deficiência, junho de 2000, Chicago, por Alison Kafer.
Os devotees não são só do gênero masculino, existindo também mulheres
devotees.

* Devotees existem em sua maior parte como adoradores de pessoas
amputadas, mas ultrapassam essa deficiência, podendo ter
preferências por outras, como cegueira, surdez, pessoas usuárias de
cadeiras de rodas com qualquer deficiência.
* Fonte: Bengala Legal
* http://bengalalegal.com/devotee-eua

O direito das pessoas com deficiência deve ser cumprido de acordo com a lei

www.acessibilidadeweb.net
O direito das pessoas com deficiência deve ser cumprido de acordo com a lei. Porém nem sempre isso é feito. Então muitas vezes vale passar uma orientação para que
os locais e serviços passem a ter uma acessibilidade e inclusão de qualidade. Mesmo assim, se não há iniciativa para o cumprimento desta adequação, é o caso de
tomar medidas formais e apelar para a justiça. Há diferentes meios de se fazer isso, e uma delas é realizar uma denúncia para o Ministério Público.

Isso é muito importante, pois ignorar o fato acaba fazendo com que não haja uma evolução, pois a sociedade acaba não percebendo quais são as necessidades das pessoas
com deficiência. Muitos não fazem nada por pura falta de respeito, mas isso na verdade é descumprir a lei, e deve ser combatido. A evolução da acessibilidade no
Brasil vem sendo conquistada aumento do número de pessoas com deficiência que passam a lutar pelos seus direitos.

Em alguns casos, não é preciso advogado para fazer uma denúncia e cobrar investigações. Qualquer pessoa ou entidade pode fazer uma queixa verbal ou escrita ao Ministério
Público (MP), que tem a obrigação de verificar e tomar as providências necessárias, inclusive em casos de violação dos direitos das pessoas com deficiência. No
MP, a denúncia escrita recebe o nome de representação. Não há uma fórmula fixa para apresentá-la, nem muitas exig
ências e formalidades.

Fique atento:
Fato é o acontecimento, a ocorrência. Ao contar o que deseja denunciar, é bom colocar os horários, nomes das pessoas envolvidas, testemunhas, documentos e tudo
que possa confirmar a discriminação e ajudar na investigação (como matérias de jornal, fotos, vídeos etc). Caso você conheça a legislação que lhe protege, pode
colocá-la. Muitos direitos estão protegidos e garantidos de forma geral na Constituição Federal.

Exemplo
Exmo. Sr. Promotor de Justiça (ou Procurador de Justiça, se for para o Ministério Público Federal)

(seu nome completo, ou o nome de alguma associação), (nacionalidade), (estado civil), (profissão, ocupação), documento de identidade nº (00.00.00.00-00), CPF nº
(000.000.000-00), residente e domiciliado na rua (endereço completo), CEP (00.000-000), (cidade/estado), vem oferecer Representação contra (colocar nome de quem
cometeu a discriminação. Pode ser o nome de uma pessoa, de um órgão ou de uma empresa), e expor os seguintes fatos:

(descrição dos fatos referentes ao que deseja denunciar)

Diante do exposto, considerando que os fatos acima narrados caracterizam, em tese, ofensa aos direitos da pessoa com deficiência, requer-se ao Ministério Público
que sejam tomadas as providências cabíveis.

Local, data, mês, ano
Assinatura
Nome completo
(pode assinar mais de uma pessoa, ou ser em nome de alguma associação)

O Ministério Público é o órgão responsável pela defesa dos interesses sociais de forma a garantir a cidadania em uma sociedade. Dessa forma, qualquer pessoa pode
enviar uma denúncia ao Ministério, quando for vítima ou presenciar alguma situação em que os direitos humanos sejam desrespeitados. Caso não queira se identificar,
a denúncia poderá ser anônima e em nenhum caso será necessário utilizar seus documentos pessoais como forma comprobatória, apenas devem ser fornecidos dados suficientes
para que as autoridades possam chegar ao autor do delito.

Entre as principais responsabilidades do Ministério Público, podemos destacar: Promover a ação penal pública, na forma da lei; Instaurar inquérito civil e outros
procedimentos administrativos correlatos; Promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e
de outros interesses difusos e coletivos; e Requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial. Cada estado possui um Ministério Público
responsável pela resolução de problemas naquela região, é nessa instância que devem ser feitas as denúncias. Em alguns estados, a denúncia pode ser feita pela internet,
em outros apenas por telefone será possível denunciar algum fato considerado ilícito.

O primeiro passo tomado pelo órgão é a constatação da veracidade da denúncia e caso esta seja confirmada, a polícia militar é acionada e a pessoa encaminhada a
uma Delegacia. Ficar calado é o mesmo que colaborar em um crime, por isso denunciem todo e qualquer ato que atente contra os direitos humanos, que invadam a sua
privacidade, tirem a sua liberdade ou lhe prejudique moral ou fisicamente. Acesse o site do Ministério Público do seu estado e saiba qual a melhor forma de fazer
a sua denúncia. Denúncias por e-mail devem ser encaminhadas por email, pessoalmente ou por carta. Veja abaixo contatos do Ministérios Públicos em todos os estados
do Brasil.

Acre
Rua Marechal Deodoro, 472 â€" Centro â€" CEP: 69900-210 â€" Rio Branco/AC
Fone: (68) 3212-2000
http://www.mp.ba.gov.br/

Ceará
Rua 25 de Março, 280 â€" Centro â€" CEP 60060-120, Fortaleza/CE
Fone: (85) 3253.1553
http://www.pgj.ce.gov.br/

Distrito Federal
Eixo Monumental, Praça do Buriti, Lote 2 â€" Ed. Sede do MPDFT â€" CEP 70091-900 â€" Brasília/DF
Tel.: (61) 3343.9500
http://www.mpdft.gov.br

Espírito Santo
Rua Procurador Antônio Benedicto Amancio Pereira, 350 â€" Santa Helena â€" CEP 29050-265 â€" Vitória/ES
Fone: (27) 3194-4500
http://www.mpes.gov.br

Goiás
Rua 23, esq. com a Av. Fued José Sebba, Qd. A 06, Lts. 15/24 â€" Jardim Goiás â€" CEP 74805-100 â€" Goiânia/GO
Fone: (62) 3243-8000
http://www.mp.go.gov.br

Maranhão
Rua Oswaldo Cruz, 1396 â€" Centro â€" CEP 65020-910 â€" São Luís/MA
Fone: (98) 3219-1600
http://www.mp.ma.gov.br

Mato Grosso
Rua Quatro, s/n â€" Centro Político e Administrativo â€" CEP 78049-921 â€" Cuiabá/MT
Fone: (65)3613-5100
http://www.mp.mt.gov.br/

Mato Grosso do Sul
R. Pres. Manuel Ferraz de Campos Salles, 214 â€" Jardim Veraneio â€" CEP 79031-907 â€" Campo Grande/MS
Fone: (67) 3318-2000
http://www.mp.ms.gov.br

Minas Gerais
Av. Álvares Cabral, 1690 â€" Lourdes â€" CEP 30170-001 â€" Belo Horizonte/MG
Fone: (31)3330-8100
http://www.mp.mg.gov.br

Pará
Rua Joao Diogo, 100 â€" Cidade Velha â€" CEP 66015-160 â€" Belém/PA
Fone: (91)4006-3400
http://www.mp.pa.gov.br/

Paraiba
Rua Rodrigues de Aquino, s/n â€" Centro â€" CEP 58013-030 â€" João Pessoa/PB
Fone: (83)2107-6000
http://www.mp.pb.gov.br/

Paraná
Marechal Hermes, 751 â€" Centro Cívico â€" CEP 80530-230 â€" Curitiba/PR
Fone: (41) 3250-4000
http://www.mp.pr.gov.br/

Pernambuco
Rua Imperador Dom Pedro II, 473 â€" Santo Antônio â€" CEP 50010-240 â€" Recife/PE
Fone: (81) 3182-7000
http://www.mp.pe.gov.br/

Piauí
Rua Álvaro Mendes 2294 â€" Centro â€" CEP: 64000-060 â€" Teresina/PI
Fone: (86) 3216-4550
e-mail: pgj@mp.pi.gov.br
http://www.mp.pi.gov.br

Rio de Janeiro
Av. Marechal Câmara, 370 â€" Centro â€" CEP 20020-080 â€" Rio de Janeiro/RJ
Fone: (21) 2550-9050
http://www.mp.rj.gov.br

Rio Grande do Norte
Rua Promotor Manoel Alves Pessoa Neto, 97 â€" Candelária â€" CEP 59065-555 â€" Natal/RN
Fone: (84) 3232-7130
http://www.mp.rn.gov.br

Rio Grande do Sul
Av. Aureliano de Figueiredo Pinto, 80 â€" CEP 90050-190 â€" Porto Alegre/RS
Fone: (51) 3295-1100
http://www.mp.rs.gov.br/

Rondônia
Rua Jamari, 1555 â€" Bairro Olaria â€" CEP 76801-917 â€" Porto Velho/RO
Fone: (69) 3216-3700
http://www.mp.ro.gov.br

Roraima
Rua General Penha Brasil, 1255 â€" São Francisco â€" CEP 69305-130 â€" Boa Vista/RR
Fone: (95)3198-2000
http://www.prrr.mpf.gov.br/

Santa Catarina
Rua Bocaiúva, 1750 â€" Torre B â€" 3° Andar â€" Centro â€" CEP 880-15904 â€" Florianópolis/SC
Fone: (48) 3229-9306
ouvidoria@mp.sc.gov.br
http://portal.mp.sc.gov.br

São Paulo
Rua Riachuelo, 115 â€" Centro â€" CEP: 01007-904 â€" São Paulo/SP
Fone: (11)3119-9000
comunicacao@mp.sp.gov.br
http://www.mp.sp.gov.br

Sergipe
Praça Fausto Cardoso, 327 â€" Centro â€" CEP 49014-900 â€" Aracaju/SE
Fone: (79) 3216- 2400
http://www.mp.se.gov.br/

Tocantins
202 NORTE, AV. LO 4, CONJ. 1, Lotes 5 e 6 â€" Plano Diretor Norte â€" CEP 77006-218 â€" Palmas/TO
Fone: (63) 3218-3500
http://www.mp.to.gov.br

Discriminação a trabalhador com deficiência exige tratamento diferenciado, decide TRT-SC

www.acessibilidadeweb.net
Discriminação a trabalhador com deficiência exige tratamento diferenciado, decide TRT-SC

A Justiça do Trabalho deve ser mais rigorosa ao julgar casos de assédio
moral contra trabalhadores com deficiência, já que eles estão mais
expostos a agressões, têm menor capacidade de autodefesa e menos
oportunidades de recuperar sua autoestima.



A tese foi adotada pela 6a Câmara do Tribunal Regional do Trabalho de
Santa Catarina (TRT-SC), que condenou um supermercado de Blumenau (SC) a
pagar R$ 25 mil a um auxiliar com deficiência intelectual.



Após meses sendo perseguido pela nova chefe, o funcionário entrou em
depressão e se afastou do emprego, onde trabalhou por 12 anos.

O entendimento foi decisivo para que o colegiado reformasse a decisão de
primeiro grau, na qual a empresa foi absolvida.



Ao tratar do caso, a 3a Vara do Trabalho de Blumenau concluiu que as
agressões foram pontuais e que a companhia não foi omissa, já que tomou
providências para evitar novas agressões.

No julgamento do recurso, a desembargadora-relatora Lília Abreu
ressaltou que a legislação concede proteção privilegiada aos
trabalhadores com deficiência, e que as agressões relatadas devem ser
interpretadas como uma violação conjunta aos princípios da dignidade da
pessoa humana, da igualdade e da não-discriminação.



Ela defendeu que a Justiça do Trabalho precisa adotar "critérios mais
severos" ao se deparar com esse tipo de situação.

"Quando se trata de pessoas com deficiência, a proteção constitucional
geral se amplia por meio de normas constitucionais e
infraconstitucionais específicas, em face da sua condição especial, mais
expostas a atos discriminatórios", apontou a relatora.



"Desse modo, situações que envolvam danos morais da pessoa com
deficiência não podem ser analisadas com a mesma lente dos casos de um
trabalhador sem deficiência", concluiu, em voto acompanhado pela maioria
dos desembargadores.

O colegiado também considerou que o abalo psicológico causado pelo
término de um longo vínculo de emprego será mais intenso e terá maior
repercussão para os trabalhadores com deficiência, já que eles enfrentam
mais dificuldades para conquistar sua vaga e terão menos oportunidades
para recuperar plenamente sua confiança.



Além disso, seu trabalho precisa ser compreendido em uma dimensão mais
ampla, já que também funciona como um meio de afirmação da própria
cidadania.

"Era no espaço laboral em que ele se via como alguém importante, que
tinha valor, auxiliando outras pessoas, sendo valorizado", afirmou Lília
Abreu. "Antes de ser um espaço de adoecimento, o ambiente laboral era um
lugar de realização pessoal, de afirmação de sua dignidade como pessoa e
trabalhador".

Castigo

Embora fosse considerado um funcionário modelo, a partir de 2012 o
empregado passou a ser perseguido por uma nova superior hierárquica, que
constantemente chamava a sua atenção de forma agressiva, tratando-o como
"retardado", "tongo" e "vagabundo", na frente dos clientes.



Segundo colegas, o empregado era o único que não podia escolher folgas e
chegava a ficar horas sentado "de castigo", aguardando instruções da
chefe.

Uma testemunha contou que, em certa ocasião, diante da reclamação de um
consumidor que encontrou produtos vencidos na prateleira, a superior
acusou injustamente o auxiliar para não ser responsabilizada.



Em outra situação, ela teria dito ao funcionário que "seu lugar" não era
ali.

Para os magistrados, as provas confirmam que o empregado foi vítima de
assédio moral, que é a repetição sistemática, intencional e prolongada
de situações humilhantes e constrangedoras.



Os desembargadores entenderam que as agressões influenciaram o
desenvolvimento do quadro de depressão, que foi enquadrada como doença
ocupacional.



Eles também concluíram que a empresa mostrou falta de cuidado e
fiscalização na adoção de medidas que garantissem um ambiente de
trabalho saudável.

"Esses atos, por si só, causam repúdio a qualquer pessoa.



A informação de quem sofreu essas práticas constrangedoras e humilhantes
foi uma pessoa com deficiência torna o quadro ainda mais inaceitável",
concluiu Lília Abreu.

A empresa recorreu da decisão.

Fonte: Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região
Autor: Secretaria de Comunicação Social

quinta-feira, 21 de maio de 2015

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS APROVA PROJETO QUE BENEFICIA DEFICIENTE FILHO DE SERVIDOR

Art. 98. Será concedido horário especial ao servidor estudante, quando
comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar e o da
repartição, sem prejuízo do exercício do cargo.

Parágrafo único. Para efeito do disposto neste artigo, será exigida a
compensação de horário na repartição, respeitada a duração semanal do
trabalho.

§ 1 o Para efeito do disposto neste artigo, será exigida a compensação
de horário no órgão ou entidade que tiver exercício, respeitada a
duração semanal do trabalho. (Parágrafo renumerado e alterado pela Lei
nº 9.527, de 10.12.97)

§ 2 o Também será concedido horário especial ao servidor portador de
deficiência, quando comprovada a necessidade por junta médica oficial,
independentemente de compensação de horário. (Incluído pela Lei nº
9.527, de 10.12.97)

§ 3 o As disposições do parágrafo anterior são extensivas ao servidor
que tenha cônjuge, filho ou dependente portador de deficiência física,
exigindo-se, porém, neste caso, compensação de horário na forma do
inciso II do art. 44. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

§ 4 o Será igualmente concedido horário especial, vinculado à
compensação de horário na forma do inciso II do caput do art. 44 desta
Lei, ao servidor que desempenhe atividade prevista nos incisos I e II do
art. 76-A desta Lei. (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006) (Vide Medida
Provisória nº 359, de 2007)

§ 4 o Será igualmente concedido horário especial, vinculado à
compensação de horário a ser efetivada no prazo de até 1 (um) ano, ao
servidor que desempenhe atividade prevista nos incisos I e II do caput
do art. 76-A desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.501, de 2007)

quinta-feira, 30 de abril de 2015

informática

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como colocar um player de rádio em seu blog

Como colocar um player de rádio em seu blog por Marciano Maceió:
1. Entre no site http://acessibilidadeweb.net
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quality="high" src="http://cast.hcsnetwork.net/player.swf" type="application/x-shockwave-flash"></embed><!-- Fim-->

2:
entre no site do seu blog
exemplo
http://portalacessibilidadeweb.blogspot.com.br/
se não tem um, trate de criar um blog
entre com email i senha.
quando tiver dentro do blog
com tabe ou setas, ache aí.
"Layout".
da enter
com setas para baicho ache aí
"adicionar um Gadget".
da enter ou clique com mauze
com setas ache aí.
"html java script"
da enter ou clique com mauze
já vai caí dentro do primeiro campo
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rádio acessibilidade web
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sigundo campo adicione o codgo a sima
exemplo

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3:
se for uzar esse codgo.
edite o http : i a porta
com um tab clique em salvar.
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com setas, ou tab. clique em salvar alterações
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criação equipe acessibilidadeweb.net